terça-feira, 8 de novembro de 2011

PIPETAGEM - (Via Biomedicina Padrão)

Working in the laboratory
A pipeta é um instrumento de precisão confiável e tem sido usada e confiada há muitos anos. Contudo, como há várias formas de manuseio, uma pipeta só irá operar bem se o operador souber usá-la. Diferenças nas técnicas podem alterar o volume aspirado e interferir diretamente nos resultados obtidos. As seguintes dicas são um guia para uma técnica de pipetagem adequada para produzir resultados laboratoriais mais precisos:
 
Aspire e despreze completamente uma certa quantidade do líquido, pelo menos três vezes, antes de aspirar definitivamente. Falhas nessa etapa aumentam a evaporação por causa do ar restante na ponta, que pode causar significante diminuição do volume desejado. Umedecendo a ponta você reduzirá a evaporação.
  
Deixe que os líquidos e equipamentos fiquem em T.A. antes de pipetar. O volume de líquido pipetado varia com a umidade relativa e pressão do líquido – sendo que ambos são termo-dependentes. Trabalhando em uma temperatura constante minimiza variações do volume pipetado.
 
Antes de dispensar, cuidadosamente, remova as gotículas das laterais da parte externa da ponta com um papel-toalha, tomando cuidado para não encostar na parte inferior da ponta. Encoste a ponta na lateral do tubo para dispensar o liquído remanescente. A tensão superficial vai ajudar a retirar esse resto de liquído.
 
Aperte o botão até o primeiro estágio, mergulhe a ponteira no líquido e aspire-o, soltando o botão. Remova a pipeta do líquido e aperte o botão até o segundo estágio para dispensar todo o conteúdo. A padronização resulta em uma melhor precisão e exatidão.
 
Depois de aspirar e antes de remover a ponteira do líquido, espere um segundo. Faça uma pausa o mais consistente possível. O líquido continua a fluir para a ponteira por um momento depois que você solta o botão. Ao mesmo tempo, a evaporação na ponteira está ocorrendo. Fazendo uma pausa consistente balanceia os dois efeitos e garante uma correta aspiração.
 
Na aspiração, mantenha a pipeta na vertical e a retire diretamente do centro do tubo. Essa técnica é especialmente importante quando está se pipetando pequenos volumes (menos de 50µL). Segurando a pipeta em um ângulo enquanto é removida do líquido altera o volume aspirado. Encostar nos lados do tubo também causa perda do volume.
 
Segure a pipeta livremente, e guarde-a enquanto não estiver usando. A calor do corpo transferido durante a pipetagem altera o equilíbrio de temperatura, que leva à variações no volume.
 
Antes de aspirar, mergulhe a ponteira adequadamente abaixo do menisco. Pipetas de grandes volume (1 a 5 mL) devem ser imersas de 5 a 6 mm, enquanto pipetas de pequenos volumes devem ser imersas de 2 a 3 mm. Menos do que isso há o risco de se aspirar ar.
 
Use ponteiras de boa qualidade, de preferência da mesma marca da pipeta. Marcas alternativas também são aceitáveis, desde que comprovado sua compatibilidade com o modelo da pipeta. Uma má combinação de ponteira e pipeta pode resultar em imprecisão, inexatidão ou ambos.
 
Aperte o botão suavemente, com força e pressão constantes, até o primerio estágio. Mergulhe a ponteira; então solte o botão a uma taxa constante. É tudo uma questão de ritmo – a repetição gera resultados reprodutíveis.
O Impacto do Treinamento
As técnicas variam de acordo com a experiência, preferências e treinamento do profissional. Essas diferenças na execução podem afetar a exatidão e precisão dos ensaios laboratoriais. Para assegurar a exatidão e consistência, os laboratórios devem adotar procedimentos padrões de pípetagem e assegurar-se de que todos os profissionais estão treinados e no mesmo nível de proficiência.
Erros mais comuns
  1. Trabalhar muito rápido;
  2. Remover a ponteira antes da completa aspiração;
  3. Arrastar a ponteira nos lados do tubo;
  4. Soltar o botão rápido;
  5. Não umedecer a nova ponteira, principalmente com líquidos voláteis.
Ten tips to improve pipetting technique, by George Rodrigues, PhD. Medical Laboratory Observer www.migre.me/653sG

Luz infravermelha pode ser arma contra o câncer, diz estudo

Tratamento com anticorpo acionado por raio, ainda em testes, teria menos efeitos colaterais

07 de novembro de 2011 | 12h 03                                                                                     
Um tratamento com luz infravermelha pode ser uma ferramenta promissora no combate ao câncer, segundo pesquisadores nos Estados Unidos.
O estudo, publicado na revista Nature Medicine, mostra como uma droga poderia ser acoplada a tumores, sendo ativada apenas quando atingida por raios infravermelhos.
O tratamento seria portanto mais preciso do que os atuais, sem danificar tecidos vizinhos.
Atualmente, os tratamentos contra câncer podem ser separados em três categorias: os que usam radiação, cirurgias para a retirada de tumores e o uso de drogas para matar células cancerígenas.
Todos eles apresentam efeitos colaterais negativos e pesquisadores seguem buscando terapias mais precisas.
Neste estudo, os cientistas do Instituto Nacional do Câncer de Maryland, nos EUA, usaram anticorpos que tinham como alvo proteínas nas superfícies de células cancerígenas.
Eles então acoplaram a substância química IR700 ao anticorpo. A IR700 é ativada quando atingida por luz infravermelha, que pode penetrar vários centímetros na pele.
Para testar a combinação, os cientistas implantaram tumores nas costas de camundongos. Eles receberam a droga e foram expostos a raios infravermelhos.
"O volume do tumor foi reduzido significativamente... em comparação com os camundongos não tratados e a sobrevivência foi prolongada", dizem os cientistas.
"O ataque seletivo minimiza o prejuízo para as células normais."
Os autores dizem que a combinação se revelou "uma terapia promissora" para o tratamento do câncer.

Transtorno Bipolar (Via Estadão)

Maioria dos bipolares recebe tratamento errado no Brasil

Estudo indica que 66% dos portadores de transtorno bipolar no País não conseguem obter um diagnóstico preciso da doença, geralmente confundida com depressão, levando ao consumo de remédios inadequados que só pioram o quadro

05 de novembro de 2011 | 17h 02

Tatiana Piva - Jornal da Tarde
Três anos se passaram até que o técnico em eletrônica Alexandre Vilaça, de 36 anos, descobrisse sua bipolaridade. Antes disso, foi diagnosticado com depressão, uma falha na identificação da doença que acomete 66% dos pacientes brasileiros com transtorno de humor bipolar, distúrbio psiquiátrico caracterizado por flutuações de humor em que o indivíduo alterna fases de hiperatividade com períodos depressivos.

Quando erroneamente diagnosticados, muitos pacientes bipolares são medicados com antidepressivos, o que pode piorar ainda mais o quadro psiquiátrico. “Nestes casos, os medicamentos fazem com que o paciente fique agitado e instável, prejudicando muito o relacionamento interpessoal, familiar e profissional dessas pessoas”, diz o psiquiatra Diogo Lara, professor da Faculdade de Biociências da PUC - RS e coordenador do Ambulatório de Bipolaridade do Hospital São Lucas. Segundo ele, confusões e erros de diagnóstico ocorrem principalmente com os pacientes bipolares do tipo II, que não costumam ter os episódios de mania (hiperatividade) e depressão bem marcados. As fases de prostração predominam - daí a confusão com os quadros puramente depressivos.

O panorama brasileiro do distúrbio bipolar foi apresentado durante do XXIX Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que terminou ontem. Ele representa um recorte nacional da doença e faz parte de uma pesquisa mais ampla, feita em 11 países, com mais de 60 mil pessoas, divulgada neste ano pela publicação científica Archives of General Psychiatry. No mundo, o estudo apontou que a dificuldade em diagnosticar a doença também é grande: cerca de 57% dos pacientes não são identificados corretamente e, por isso, não recebem o acompanhamento de um especialista.

Para mudar essa situação, os médicos defendem uma atualização nos critérios de diagnóstico do distúrbio, que são de 1994. O objetivo é que a nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM - 5), editado pela Academia Americana de Psiquiatria e usado como referência mundial na área, inclusive no Brasil, traga elementos que permitam o diagnóstico precoce dos pacientes com transtorno bipolar. Na maioria das vezes, a doença é confundida com depressão, como no caso de Vilaça. Cada fase do humor bipolar pode durar meses e, geralmente, é apenas no ciclo depressivo que o paciente busca ajuda.

A falta de medicação específica contra a bipolaridade é prejudicial porque acentua a morte das células cerebrais. Além disso, os pacientes ficam mais sujeitos ao abuso de álcool e outras drogas. “Quanto mais tardiamente o indivíduo for tratado, mais perdas neuronais vão ocorrer”, diz Giuliana Cividanes, mestre em psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo. Com base em sua experiência clínica, ela diz que as pessoas demoram de 10 a 15 anos para se conscientizar sobre a doença e, então, iniciar o tratamento.

A identificação do transtorno é ainda mais difícil nos mais jovens, na opinião da psiquiatra Laura Helena Andrade, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “É difícil diagnosticar porque pode ser confundido com características da personalidade e, principalmente, com a crise de comportamentos da adolescência, se o paciente estiver nessa faixa etária”, explica.

Dados conservadores
A psiquiatra Laura participou do principal estudo epidemiológico sobre bipolaridade no País, em 1992, envolvendo três capitais: Brasília, São Paulo e Porto Alegre. Naquele momento, foi encontrada uma prevalência de 2,5% do distúrbio na população. Mas a própria pesquisadora admite que, hoje, esse número pode ser considerado “conservador”.

Pesquisas internacionais recentes apontam, afirma Laura, uma taxa em torno de 6%. O psiquiatra Lara concorda com a percepção da especialista da USP. “Atualmente, pesquisas já trabalham com números entre 6% e 7%”, completa.

Não gosta da cor de seus olhos? Mude! (Via - Byn9ve)

08 de novembro de 2011

Acredite: um médico de Laguna Beach, na Califórnia, está quase chegando à perfeição de uma cirurgia que poderá mudar a cor dos olhos de castanos para azuis.
De acordo com o site Styleite, o médico Dr. Gregg Homer declarou que a técnica de alteração de cor é feita com um laser que terá uma frequência específica e removerá a pigmentação da íris.
O resultado azul é obtido porque aparentemente olhos castanhos, debaixo da superfície pigmentada, também são azuis. Ainda não se sabe se o processo poderá ser feito com olhos de outras cores, mas a procura deve ser grande.